quarta-feira, 2 de outubro de 2013

FEEDBACK! VOCÊ ESTÁ PREPARADO?


Sua equipe está pronta para receber feedback?

É comum em todas as esferas das empresas o pedido de feedback formal sobre os trabalhos. É uma necessidade do ser humano, em especial de algumas culturas, assim como a nossa, em saber se o trabalho está agradando ao empregador.

Mas alerto sobre o risco que se tem no processo de feedback quando sua equipe não está preparada para ouví-lo.

Ouvir críticas ou comentários negativos sobre nós é desagradável, por mais que alguém fale que é para seu crescimento, que isto  está ajudando a manter seu desempenho em alto nível, no fundo ninguém gosta de ouvir críticas, gostaríamos de receber apenas elogios.

Percebo que a grande maioria dos colaboradores não está preparada para receber feedback de seus líderes. Digo isto pois no processo é comum haverem pontos de melhoria a se comentar e por mais técnica e domínio do processo  que  o líder possua, as pessoas não gostam de ouvir os pontos a melhorar. Alguns pioram ainda a situação quando sequer ouvem as virtudes apontadas, focam apenas nos desenvolvimentos e melhorias sugeridos.

E como preparar sua equipe para receber estas orientações sem gerar grandes descontentamentos? A resposta não  é simples e única. Há uma série de exercícios que devem ser praticados para que se alcance este objetivo e deixo aqui algumas dicas que julgo importantes no processo:

·      Diminua os ciclos formais de feedback. Ciclos curtos permitem tratar objetivamente pequenos aspectos, evitando assim as longas listas para feedbacks anuais;
·      Tenha um caderno (pode ser um smartphone ou tablete para os mais novos!) e anote sempre exemplos práticos e reais do que ocorreu. Dar exemplos genéricos e sem lastro em fatos reais tira toda credibilidade do processo;
·      Quando tiver oportunidade, aponte a melhoria quando visualizá-la, no momento em que ela ocorre. Não faça do feedback uma lista de itens guardados durante um período para ‘jogar na cara’ do colaborador.
·      Sempre que puder faça com que a equipe participe ativamente do processo, ou seja, dê a oportunidade do colaborador mesmo citar suas principais dificuldades e dar sugestões de como melhorá-la. A autocrítica sempre é benéfica e facilita a solução do problema.
·      Tente ao máximo desvincular o processo de feedback do processo de cargos e salários. Misturar o retorno sobre as melhorias e ações pessoais e profissionais com a questão salarial é muito delicada, tenha certeza o foco do colaborador será 70% na questão salarial, 30% no seu feedback.

Seguindo estas dicas e tantas outras que você pode identificar nos milhares de textos existentes na internet sobre o assunto você com certeza conseguirá conscientizar as poucos sua equipe e seus líderes sobre a importância deste processo em nossa cultura.


Se você acha que é um exemplo na aplicação de feedback, que você domina todas as técnicas e sua equipe está totalmente preparada para receber tanto os pontos positivos quanto os negativos, considere ler este texto desde o início, de forma pausada e reflexiva!

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