segunda-feira, 29 de julho de 2013

DOANDO OU RECEBENDO?



Nesta última semana, motivado pela minha namorada, participei de uma atividade da empresa focando o apoio assistencial a entidade da região realizando a pintura de muros externos desta unidade, onde a empresa forneceu o material e convocou os colaboradores para ter a mão de obra de pintura dos muros. 
Chegado o sábado, acordamos em cima do horário, pois estava frio e a cama bem convidativa! Não tomamos café e corremos até o local, afinal detesto atrasos.
Assim que cheguei me deparei com outros 17 colegas da empresa que também se dispuseram a participar do evento, divido em 2 turnos de 2 horas.
O resultado foi que em pouco mais de 1 hora conseguimos cobrir, com qualidade, toda a extensão externa (frente para rua) do muro, separando ainda colunas brancas e interiores em amarelo (coisa de profissional!).
Bem, você deve estar se perguntando o motivo de eu estar contando toda esta história, certo! Acreditem, aprendi várias lições neste dia que aplicamos ou devemos aplicar em nosso dia a dia empresarial.
Sem a necessidade de longas reuniões rapidamente as pessoas se distribuíram, e de acordo com suas habilidades: altura, força, conhecimento, entre outros aspectos, o time se moldou com responsáveis pela limpeza prévia do muro, a distribuição da tinta pelos espaços enquanto outros, especialmente as mulheres que eram mais delicadas com o trabalho, cuidavam dos acabamentos e rodapés, enfim, em questão de minutos a distribuição de tarefas, organização de espaço de trabalho e material estavam prontas.
Motivados pelo espírito de solidariedade, era bem comum o companheiro que pintava o pedaço do lado ao perceber que sua tinta estava acabando, repor a dele e a sua ou ao descobrir novas técnicas (descobrirmos que fica bem mais fácil pintar quando o rolo de pintura tem um cabo de vassoura acoplado!), compartilhávamos rapidamente com os demais, para exigir o menor esforço e ter a melhor qualidade possível.
Ao final do primeiro turno fomos agraciados com um café da manhã, preparado pelas cozinheiras da instituição, com variedade de itens, uns mais gostosos que os outros.
Infelizmente por conta de outros compromissos não pude me estender no segundo turno, como  outros colegas fizeram, por conta de poucos inscritos no evento.
Saí do evento com a certeza que na verdade eu não doei nada, eu aprendi muito com a praticidade, coleguismo e organização que conseguimos ter quando queremos implantar ações eficazes, rápidas e certeiras. Pude vivenciar ótimas experiências de compartilhamento de informação, ou seja, lá a comunicação funcionou muito bem.
Para finalizar, além de aprender tudo isso recebi um café da manhã excelente e preparado com muito carinho.
Resumindo, saí do evento com a sensação que fiquei devendo, que posso doar muito mais e que vários outros colegas deveriam experimentar estas oportunidades.

Se você ainda não viveu nenhuma experiência neste sentido, está perdendo seu tempo!

quinta-feira, 18 de julho de 2013

SORTE OU OPORTUNIDADE?!

“Eu acredito demais na sorte, e tenho constatado que quanto mais duro eu trabalho, mais sorte eu tenho” Thomas Jefferson.


Ouvi diversas vezes: “Aquele sim tem sorte, viu quanto sucesso, nasceu virado pra lua!”.

Na verdade todos, em menor ou maior grau, contam com uma pitada de sorte em suas vidas. A grande diferença está em quem consegue aproveitá-la, em quem está preparado para se valer da sorte.

Salvo quem ganha nas loterias, apesar que fazer o jogo já dá um certo trabalho, todos precisamos trabalhar e estar preparados intelectualmente e psicologicamente para aproveitar as oportunidades da vida a nosso favor, sejam estas oportunidades pessoais ou profissionais.

É bem comum alguém que estudou muito por vários anos, que dedicou seu tempo e suor ao trabalho, treinou sua capacidade de relacionamento interpessoal, liderança, subir de cargo, ser promovido, ter sucesso em suas atividades.

Por outro lado, é bem comum as pessoas que usaram seu tempo apenas com atividades que nada acrescentam em sua formação, como brincar na rua, curtir baladas, matar aula, reclamarem que tem pouca sorte.

Não estou falando que você não tem o direito de divertir. Se relacionar, ter seus momentos de relaxamento são importantes e fazem parte da sua vida, mas tudo tem sua dose certa.

Então, se você ainda não teve sorte em sua vida, considere suas ações, reveja seus estudos, pense se tem se dedicado ao trabalho de forma adequada, pois ainda há tempo para que a sorte fique do seu lado.

Se você já teve sorte em sua vida, lembre-se que ela pode ir embora! Não esmoreça, não desanime, mantenha o foco, a dedicação, os estudos e esteja preparado para novas oportunidades.


BOA SORTE!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

VOCÊ TEM CORAGEM DE LER?


Você tem o hábito de ler e se aprofundar em assuntos gerais?
Parabéns, você faz parte de uma pequena parcela da população que se preocupa com o conteúdo e não somente com as frases de efeito.
Antigamente havia uma febre de correntes por email e antes disto, acho, que as divulgações eram através do rádio, boca a boca, cartas, e por aí vai! E atualmente a moda são os compartilhamentos em redes sociais.
Mas o que se observa mesmo, independente da época, é uma legião de pessoas com pouco hábito de leitura. E quando falo de leitura quero dizer da capacidade de leitura e interpretação do texto.
Quando vejo pessoas mais idosas compartilhando uma série de notícias falsas, sem qualquer fundamento, logo penso que a tecnologia e o acesso a informação é algo novo para muitos deles e por conta disto há que se dar um desconto.
Mas quando percebo jovens que nasceram em meio a tecnologia, que tiveram amplo acesso a informação, concluíram seus estudos em cursos superiores e até de pós-graduação compartilhando qualquer bobeira que publicam penso se estas pessoas realmente leram e entenderam tais notícias.
O hábito da leitura e da pesquisa raramente são estimulados em nossas escolas atualmente, especialmente nas públicas, mas nem sempre foi assim. Quando fiz o ginásio (sim, ensino fundamental era dividido entre primário e ginásio), minhas professoras estimulavam a pesquisa, a leitura. Era muito comum teatros baseados em livros, resumos de livros que tínhamos que apresentar semanalmente, provas baseadas em pesquisas de diversos livros na biblioteca municipal, pois livros eram caros e alguns até proibitivos. Nesta época não existia google nem wikipedia e o acesso a internet era péssimo e caro, disponível apenas para algumas empresas e para os muito, muito ricos.
Esta importante habilidade se perdeu ao longo do tempo e vejo uma geração muito preocupada em divulgar, publicar, ver a quantidade de likes ou compartilhamentos que surgiram em sua rede social do que entender e se aprofundar nos conteúdos.
Se você é um destes, considere pesquisar, se inteirar do assunto, formar uma opinião antes de gerar uma onda de repasse de informações falsas ou mal estruturadas.

Muito provavelmente, você que precisaria ler isto, nem leu este post, afinal o texto é longo e não é um viral, destes que dão milhares de likes na sua página!

quarta-feira, 3 de julho de 2013

AS VANTAGENS E DIFICULDADES DE ESTAR NO TOPO!


Neste último domingo, apesar dos protestos e discussões políticas, as atenções e olhares estavam voltados ao Maracanã, para mais uma final de campeonato onde o Brasil era o favorito (Ops! Desta vez não era não).
E observando o jogo fiquei pensando sobre as diferenças e vantagens que você obtém não estando em evidência, não sendo cotado como o melhor.
O Brasil, apesar de historicamente e estatisticamente ter o melhor time de futebol do mundo, tinha até o jogo deste domingo uma seleção que não era cotada como a melhor, ficando esta glória com os espanhóis, atuais campeões mundiais.
Mas, se a grande vantagem era da Espanha o que levou o Brasil a dar um passeio sobre eles no jogo de ontem? Alguns vão dizer que a importância do campeonato não era grande, que vieram fazer turismo, mas eu duvido disto! Todos entram para ganhar, ninguém gosta de perder, ainda mais quando o mundo está com os olhos voltados a você e sua equipe.
Percebi então que estar em 2o as vezes pode lhe dar vantagens, pode criar situações que favoreçam o seu crescimento e dificultem a manutenção de quem está no topo.
Para começar vou citar algo que ouvi em uma entrevista do Silvio Santos: “O SBT ser a 1a emissora, não, prefiro ser a 2a. Eles é que  tem que se preocupar comigo e não eu com eles. Eu estou ali, de vez em quando fico em 1o mas sem a obrigação de ser o melhor”.  E é neste espírito que vejo algumas vantagens em não ser o 1o colocado.
É notório que todos na vida almejam o melhor lugar do pódio, logo o 1o colocado é sempre o caçado, perseguido, criticado, ou seja, aquele que tem por obrigação inovar sempre, trazer diferenciais competitivos, sejam pessoas, empresas ou produtos.
Quando se está a frente em algum setor, na vida pessoal ou profissional, os demais seguem seus passos e muitas vezes, por não estarem em 1o conseguem rapidamente efetuar manobras que permitem melhoras no modelo proposto por você e desta forma podem conseguir melhores resultados que o teu.
Ora, então o bom mesmo é ficar em 2o ? Claro que não! Todos lutamos para estar em 1o sempre, porém é notório que para se manter nesta posição há um esforço enorme de inovação, empreendedorismo, dedicação ao negócio e esperteza (não é malandragem, é esperteza!).
Se você já está em 1o lugar saiba que muitos estão de olho na sua posição e se movimente bastante, crie, inove, trabalhe para se manter nesta  posição privilegiada. Se você está em 2o lugar perceba as movimentações do 1o e seja criativo ao melhorar os modelos inovados por ele e também crie, trabalhe e lute para conquistar a posição de destaque.
Mas lembrem-se, o Brasil pode até ficar alguns meses fora do topo no pódio, mas ele sempre volta. Quem está em 1o e executa um bom trabalho pode perder momentaneamente a posição, mas nunca para sempre.

Esta competição saudável em busca do topo é que nos motiva a ser cada vez melhor e mais eficientes!