Ouvi esta frase algumas vezes durante
minha vida profissional e, apesar de antiga, ela continua válida até hoje.
Na prática você também já deve ter passado
por situações onde se produz muito calor, mas pouca energia.
Situações do dia-a-dia onde percebe-se um
afinco enorme na discussão, na ‘caçada aos culpados’, na observação dos
problemas, mas quase nenhuma ação para solução.
Este desperdício de energia toma tempo
demasiado das áreas fazendo com que os profissionais produzam o efeito dos
caranguejos amarrados, ou seja, cada um puxa para um lado com muita força e no
final não saem do lugar.
Já o calor produzido faz com que o
ambiente corporativo fique alterado, e os ânimos exaltados geralmente diminuem
a produtividade.
Um colaborador emocionalmente comprometido
não consegue manter o foco e atenção na atividade, produzindo menos do que
deveria e ainda pior, desperta outro vilão “a fofoca”, afinal ele precisa
compartilhar este incômodo com seus colegas
Se o que eu estou falando não faz sentido
para você agora, observe seus próximos dias e perceba quantas atividades
levaram horas de discussão e minutos para correção.
É óbvio que não adianta corrigir
pontualmente o problema e não cuidar da causa, pois desta forma ele será
recorrente. Porém, a maioria das discussões não focam na causa, mas sim em quem
deixou de fazer, nas desculpas pelo não cumprimento, nas variáveis que
aconteceram neste dia e não no processo ou na estruturação da execução da
atividade.
Proponho um teste: Quando encontrarem um
problema à frente tentem olhar apenas o processo, não as pessoas ou
responsabilidades envolvidas. Valide a forma de execução, encontre a falha,
pense em uma ou algumas soluções plausíveis e apresente a sugestão.
Tenho certeza que você gastará menos tempo,
sem desgastes pessoais e irá corrigir definitivamente o problema, pois focou em
sua causa.
PRODUZAM
MAIS ENERGIA, MENOS CALOR!
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